A sujeira escondida debaixo do tapete de quem cobra o fim da corrupção

  • 09/05/2016

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Chamou a atenção esta semana passada a descoberta que Renan Antônio Ferreira dos Santos, um dos três coordenadores nacionais do MBL (Movimento Brasil Livre), entidade civil criada em 2014 para combater a corrupção e lutar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), está envolvido em vários problemas na Justiça.

Renan Ferreira responde a 16 ações cíveis e mais 45 processos trabalhistas, incluindo os que estão em seu nome e o das empresas de que é sócio.
As acusações contra o coordenador do MBL incluem o fechamento fraudulento de empresas, dívidas fiscais, fraude contra credores, calote em pagamento de dívidas trabalhistas e ações de danos morais, num total de R$ 4 milhões e 900 mil.

Para completar, o MBL enfrenta ainda uma ação de despejo de sua sede nacional, localizada em um prédio na região central de São Paulo.

Propor o combate a corrupção sem resolver os próprios problemas com a Justiça é fácil. Um péssimo exemplo. Perde credibilidade e afasta os apoiadores.