Eduardo Cunha está mais perto de perder o mandato. Agora é com o plenário
Por 11 votos a favor e nove contra, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou o relatório que recomenda a cassação do presidente afastado Eduardo Cunha. Nem a deputada federal Tia Eron (PRB), que era alinhada com Cunha, seguiu a linha de defesa do presidente que está suspenso pelo STF.
A aprovação do relatório tem um simbologismo forte. Cunha foi abandonado por antigos aliados e fica quase impossível evitar a cassação em plenário.
Agora, abre-se um prazo de cinco dias úteis para que a defesa de Cunha entre com algum tipo de questionamento na Comissão de Constituição de Justiça. O mérito da decisão (a cassação) não muda.
Para evitar a perda do mandato, Eduardo Cunha precisa impedir que 257 dos 513 deputados votem favoraveis em plenário. O que nessas alturas é improvável.
Resta saber o que agora, na base do desespero, Eduardo Cunha deverá fazer com os desafetos. E em meio ao inferno astral dele, olhe lá se o STF não decretar a sua prisão preventiva já pedida pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot.