Governo propõe um novo modelo de gestão para os Centros Socio-Educativos para menores
A Assembleia Legislativa discute um novo modelo de gestão para os Centros Socio-Educativos. O projeto também passa pela busca de mais recursos para manter o sistema.
Rebeliões constantes, problemas de superlotação e conflitos entre internos e monitores. O sistema socio-educativos para a recuperação de menores infratores no Ceará enfrenta uma das maiores crises dos últimos anos. O Estado busca soluções que passam por um novo modelo de gestão das unidades. Na Assembleia Legislativa, um projeto do Executivo propõe mudanças no gerenciamento dos centros, que hoje estão vinculados a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social.
A linha de financiamento para os Centros Socio-Educativos no Ceará é outro desafio para o Estado. E na visão do Executivo, é necessário mais apoio financeiro da União para ampliar as ações no setor.
Além de mais recursos, o deputado estadual Renato Roseno defende um melhor planejamento na aplicação do dinheiro. Para ele, os gastos são altos e os resultados ineficientes.
Para o Centro de Defesa da Criança e do Adolescente, Cedeca, novo modelo de gestão dos Centros Socio-Educativos abre uma nova perspectiva para a ressocialização dos menores.