Eduardo Cunha: cassado, abandonado e ressentido
A imagem do ex-deputado federal Eduardo Cunha ao deixar a Câmara dos Deputados na madrugada desta terça-feira, dia 13 de setembro, era de uma pessoa ressentida. Se mostrava abandonado por antigos aliados que o abandonaram na hora da votação. De 470 votos, 450 votaram a favor da cassação. 10 foram contra e houve nove abstenções. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, não votou.
Questionado após a aprovação da perda de mandato, Cunha diz que vai escrever um livro contando todos os detalhes do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ele apontou a si próprio a verdadeira responsabilidade pela saída de Dilma da Presidência da República.
O que resta saber agora é se Eduardo Cunha vai se manter calado sobre os “podres” dos antigos aliados, que se voltaram contra ele. Cunha nega que vai fazer qualquer delação premiada. Vamos esperar pra ver. Até porque, uma prisão de Eduardo Cunha não está descartada, até porque ele perdeu o foro privilegiado.