Servidores tentam barrar aprovação do aumento da contribuição previdenciária
Servidores públicos pressionam Governo para retirar a proposta de aumento da previdência no pacote fiscal que tramita na Assembleia Legislativa. A categoria avalia ser possível a alteração após aprovação da renegociação das dívidas no Congresso sem a exigência de contrapartida dos estados.
O pacote fiscal do Governo está na pauta para ser votado agora em dezembro. Tramita em regime de urgência, mas enfrenta resistência dos servidores. A proposta inclui redução de quatro secretarias e três órgãos da administração indireta, a atualização da contribuição da previdência patronal de 22% para 28% e da contribuição previdenciária dos servidores de 11% para 14%, e aumento da alíquota geral de ICMS de 17% para 18%.
A Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou a renegociação de dívidas dos estados sem a exigência de contrapartida dos governadores. Assim, o Fórum Unificado do funcionalismo público no Ceará entende não ser mais necessária a elevação do desconto previdenciário no contracheque.
“Estou tentando, através de emendas ao pacote fiscal, amenizar prejuízos financeiros para o servidor estadual”, afirmou Renato Roseno, deputado estadual/PSOL.
A reforma fiscal deve ser votada apenas nesta quinta-feira, dia 22 de dezembro. “A estratégia da oposição é retirar a matéria da pauta e convencer o Governo de rever o aumento na contribuição previdenciária”, disse Danniel Oliveira, deputado estadual/PMDB.