Pesquisa revela que mais de 500 mil crianças no Ceará estão na extrema pobreza
Levantamento realizado pela Fundação Abrinq, a partir da mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), referente ao ano de 2015, divulgada em setembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que cerca de uma em cada cinco crianças, que vivem em Fortaleza, mora em favela. Das 150 mil e 500 pessoas, entre 5 e 17 anos, que está nesse tipo de moradia, 133 mil e 200 são da Capital.
O dado mais estarrecedor é que o Ceará tem 1,2 milhões de crianças e adolescentes, entre 0 e 14 anos, vivendo em situação de pobreza domiciliar. Desse valor, 561 mil deles sobrevivem em famílias que têm como renda menos de um quarto do salário mínimo, considerado pobreza extrema.
As políticas públicas para o setor precisam ser levadas à sério porque, desta forma, os índices sociais só tendem a piorar.