Sindicalistas ganham as ruas de Fortaleza contra as reformas trabalhista e da previdência
O dia foi de protestos em todo o País contra a proposta do Governo Federal de reforma trabalhista e da previdência. Em Fortaleza, sindicalistas e trabalhadores fizeram manifestações em vários pontos da Capital.
Na Praça Portugal, na Aldeota, trabalhadores da construção civil e de outras categorias bloquearam parte do trânsito na avenida Dom Luís. A principal pauta do protesto é a reforma trabalhista e da previdência, que já tramita no Congresso Nacional, em Brasília. Mudanças que implicam na idade mínima para aposentadoria com 65 anos para homens e mulheres e tempo de contribuição de 49 anos com carteira assinada. “Isso é um massacre com a classe trabalhadora”, protestou Cláudio Ferreira, presidente do Sindiodonto.
Na avenida da Abolição, sindicalistas ligados à Força Sindical bloquearam a passagem de veículos no cruzamento com a rua Oswaldo Cruz. “A central também se posiciona contra as reformas do Governo Temer”, ressaltou Miguel Torres, vice-presidente nacional da Força Sindical.
As manifestações contra a reforma trabalhista e da previdência aconteceram hoje em várias capitais do País. Em Fortaleza, a maior concentração foi aqui no Centro da cidade, quando as pessoas saíram em passeata.
Como o Congresso já definiu um calendário de votações para as reformas, o movimento sindical avalia que só vai conseguir barrar a aprovação dos projetos com mobilização popular. “Vamos mostrar para os políticos que estamos mobilizados”, disse
Carlos Eduardo Bezerra, presidente do Sindicato dos Bancários/CE.