STJ denuncia 10 pessoas no caso das vendas de liminares no TJ do Ceará
A Operação Expresso 150, da Polícia Federal (PF), deflagrada em junho de 2015, continua provocando desdobramentos. O desembargador Carlos Rodrigues Feitosa e mais nove pessoas, se tornaram réus em uma ação penal que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A acusação é de negociação de liminares nos plantões do Tribunal de Justiça do Ceará com o objetivo de beneficiar criminosos. Entre os acusados há oito advogados que também foram indiciados. O STJ recebeu a denúncia por corrupção passiva em relação aos réus Carlos Feitosa e ao filho dele, Fernando Carlos Oliveira Feitosa.
Também estão denunciados por corrupção ativa os advogados Everton de Oliveira Barbosa, Fábio Rodrigues Coutinho, Sérgio Aragão Quixadá Felício, João Paulo Bezerra Albuquerque, Marcos Paulo de Oliveira Sá, Michel Sampaio Coutinho e Mauro Júnior Rios, além do integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Paulo Diego Araújo, que teria sido beneficiado e pelas liminares negociadas.