Acusados de corrupção continuam ocupando cargos importantes no Governo Federal

  • 12/04/2017

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O que a maioria dos eleitores não consegue entender é o fato de muitos denunciados na delação da Odebrecht continuarem ocupando cargos importantes na seara do Governo Federal, como é o caso dos ministérios.

O líder do PSOL na Câmara, Glauber Braga (foto), sugeriu que mencionados na lista do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edison Fachin, que estão em postos de comando, sejam afastados. Glauber pediu que ministros, presidentes da Câmara e do Senado, além de relatores de projetos importantes, se dediquem exclusivamente às suas defesas.
O PSOL também prepara uma medida judicial pedindo que o presidente Michel Temer seja investigado. Temer é citado em dois inquéritos encaminhados pela Procuradoria-Geral da República, mas não será investigado em razão da “imunidade temporária” que detém na condição de chefe do Executivo.

Por outro lado, Temer diz que vai esperar. São oito ministros do governo na lista do ministro Edson Fachin. “Vamos deixar o Judiciário agir”, disse Temer. O correto seria os envolvidos provarem inocência para continuar à frente de ministérios.
São alvos de pedidos de abertura de inquéritos os ministros Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil, Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e Tecnologia, Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional, Aloysio Nunes (PSDB), das Relações Exteriores, Blairo Maggi (PP), da Agricultura, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, e Marcos Pereira (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.