Lula e Dilma tentam reagir às acusações de Marcelo Odebrecht

  • 13/04/2017

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A delação premiada do empresário Marcelo Odebrecht atingiu em cheio o PT, além de partidos como PSDB e PMDB. Nesta quinta-feira, dia 13 de abril, a ex-presidente Dilma Rousseff, que estava em viagem aos EUA, e o ex-presidente Lula decidiram reagir às acusações de favorecimento com recursos da empreiteira.

 

DILMA

“Ele (Odebrecht) não consegue demonstrar tais insinuações em seu depoimento. E por um simples motivo: isso nunca ocorreu. Ou seja: o senhor Marcelo Odebrecht faltou com a verdade.”

“Não mantive relação de amizade ou de proximidade com o senhor Marcelo Odebrecht. Muitas vezes os pleitos da empresa não foram atendidos por decisões do governo, em respeito ao interesse público”.

 

LULA
“Estamos sendo governados lá de Curitiba, não tem sentido isso. Não está correto paralisar o País por conta de uma investigação. Não dá para um procurador passar uma 1h30min dando uma entrevista coletiva acusando o PT de organização criminosa, sem nenhuma prova. Mas vou enfrentar tudo isso. Na hora que julgarem algum crime meu, quero ser julgado. E se não encontrarem, que peçam desculpas”, argumentou.


“Não cometi nenhum crime, espero que procuradores provem o contrário. O que não é possível é vazamento acontecer de dentro da sala do juiz. E tudo é vazado de maneira muito seletiva. Cada autoridade tem seu jornalista preferido, e os advogados de defesa são os últimos a saber. Não sei o que vai acontecer comigo, mas estou na disputa e vou provar que este País pode voltar a ser feliz”, disse.


“Eu nunca dei um real para meu irmão Frei Chico. Ele é mais velho do que eu, ele que me colocou na política. E agora inventam que a Odebrecht dava R$ 5 mil pra ele por mês? Ora, isso é problema deles. Acusam uma reforma em um sítio que não é meu. O mesmo com o apartamento do Guarujá, que não é meu. Mas a Globo passou três anos dizendo que era meu. Como que agora vai mudar? Fora da política é o facismo. É preciso melhorar a classe política. Em 2018 isso pode mudar, mas não pode eleger um Congresso como esse. Fui presidente de todos, mas todos sabiam que, como uma mãe, eu governava olhando primeiro quem mais precisava. E não existia esse ódio”.