Temer resiste no cargo, mas aliados já discutem um Plano B

  • 26/05/2017

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Como não parece disposto a renunciar do cargo diante da crise, o presidente Michel Temer aposta nos aliados e no prolongamento do julgamento do TSE a respeito da denúncia de abuso político e econômico da chapa Dilma/Temer na campanha de 2014.

A equipe do presidente trabalha com uma série de recursos que podem ser apresentados no próprio TSE e no STF, caso a defesa do seja derrotada. Nesse cenário, o presidente permaneceria no cargo até uma decisão final da Justiça.
O objetivo é ganhar tempo para tentar resistir à crise política e reforçar a tese de que é possível aprovar as reformas no Congresso.

Enquanto Temer discute a sobrevida na Presidência da República, os próprios partidos aliados discutem nomes sobre uma possível sucessão de forma indireta, no Congresso Nacional. O presidente nacional interino do PSDB, senador Tasso Jereissati, é um deles.

Tasso diz que o PSDB se mantém na base do Governo até o julgamento da chapa presidencial no Tribunal Superior Eleitoral, prevista para o dia 6 de junho. No entanto, o senador cearense já fez consultas aos caciques tucanos sobre o possível desembarque tucano. Ele se reuniu na noite de quinta-feira, dia 25 de maio, com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, João Doria.