Pedro Parente não é mais o presidente da Petrobras
A pressão dos petroleiros e os efeitos da greve dos caminhoneiros foram decisivos para a queda do presidente da Petrobras, Pedro Parente. Ele pediu demissão do cargo na manhã desta sexta-feira, dia 1º de junho, em carta enviada ao presidente da República, Michel Temer.
Pedro Parente era uma indicação do PSDB para o comando da Petrobras e ao longo da crise provocada pela greve, foi colocado em segundo plano das decisões tomadas pelo governo Michel Temer.
A situação de Parente no Governo ficou insustentável após o anúncio do governo de medidas com custo de R$ 13,5 bilhões para bancar a baixa do diesel. Ação ocorreu para encerrar a greve dos caminhoneiros.
A saída do presidente da Petrobras também reflete o isolamento de Michel Temer, que diante de uma impopularidade recorde, vê inúmeros assessores abandonando o Governo Federal.