Entrevista de Bolsonaro segue a linha de “mais violência para combater violência”
Julgamento de Bolsonaro no STF por crime de racismo foi interrompido. Um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu nesta terça-feira, dia 28 de agosto, a análise do recebimento da denúncia pelo crime de racismo contra o deputado federal e candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Moraes afirmou que o julgamento deverá ser retomado na sessão da próxima semana.
À noite, Bolsonaro foi entrevistado na bancada do Jornal Nacional, da TV Globo. Destilou ódio e preconceitos, o que faz ele ganhar pontos com seu eleitorado e gerar repulsa em quem não gosta dele.
Em um País com tanta desigualdade social, o que agrava a crise da segurança pública, seguem algumas “pérolas” do presidenciável do PSL para dar solução ao problema.
“Violência se combate com violência e, se for o caso, com mais violência ainda”.
“Se o bandido está com um fuzil 762 atirando, o policial tem que ter uma metralhadora ponto 50. Se ele (bandido) está com uma ponto 50, o policial tem que ter um tanque de guerra”.
“Esse tipo de gente não pode ser tratada como normal, que deve ser respeitada e que é uma vítima da sociedade”.
“Temos que deixar livre da linha de tiro as pessoas de bem, da comunidade, ir com tudo para cima deles (bandidos) e dar para o policial o excludente de ilicitude. Ele entra, resolve o problema. Se matar 10, 15 ou 20, com 10 ou 30 tiros cada um, o policial tem que ser condecorado e não processado”.
É de dar nó no estômago!