Ação da PM em Milagres gera questionamentos e dúvidas sobre a estratégia de abordagem
A tentativa de ataque a duas agências bancárias de Milagres, na Região do Cariri, na última sexta-feira, dia 7 de dezembro, terminou de maneira trágica. 14 mortos, sendo seis reféns. A Polícia capturou mais oito suspeitos de participação na ação criminosa até este domingo, dia 9. O roubo das agências bancárias foi evitado, no entanto, a vida das vítimas, capturadas pela quadrilha na BR-116 e levadas para o local da ação, não tem mais volta. A repercussão do caso foi internacional, o que volta a afetar a imagem do Ceará.
As cobranças agora sobre a estratégia de ação da PM cearense no caso vêm de todos os lados. Desde autoridades pernambucanas, já que cinco reféns mortos eram de uma mesma família de Serra Talhada (PE), até entidades de direitos humanos.
A principal dúvida hoje é de onde partiram os tiros que mataram os reféns durante a ação? As investigações vão mostrar se houve erro, precipitação ou falta de planejamento na ação policial. O Ministério Público do Estado já definiu um grupo de promotores para acompanhar o caso. É preciso que seja dada uma resposta às famílias e à sociedade como um todo.