Acusações contra o filho de Bolsonaro aumentam a pressão sobre o Governo Federal
A pressão sobre a Família Bolsonaro começa a vir dos próprios setores militares. E a consequência é que o Governo do presidente Jair Bolsonaro parece já deixar o filho mais velho do presidente, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), sozinho para explicar o cada vez mais nebuloso caso envolvendo seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Ministros, como Sérgio Moro, nem se pronunciam sobre as denúncias para não haver respingos no Governo.
Em Brasília, o presidente interino, General Hamilton Mourão, foi na mesma linha: “Apurar e punir, se for o caso”. Bolsonaro viajou ao Exterior para o Fórum Econômico Mundial em Davos.
A crise em torno do caso foi agravada na terça-feira, dia 22 de janeiro, quando uma operação liderada pelo Ministério Público fluminense mirou o ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, suspeito de liderar uma milícia e um grupo de extermínio na zona oeste do Rio.
O gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio empregou a mulher e a mãe do ex-PM quando ele já era investigado, e o senador eleito jogou a responsabilidade sobre Queiroz pelas indicações.