Protestos em todo o País mostram insatisfação com a falta de política educacional e cortes no setor
A força das manifestações que tomam conta de 26 estados e mais o Distrito Federal mostra que o setor educacional não está disposto a aceitar os cortes de recursos propostos pelo Governo Bolsonaro, que atingem não só o ensino superior, como também o ensino básico. Nas universidades federais, o contingenciamento chega a 30%.
Em Fortaleza, cerca de 50 mil pessoas participaram da mobilização que percorreu ruas e avenida das do Benfica e do Centro. No interior cearense, houve registro de protestos em Redenção, onde fica a sede da Unilab; em Crato e Juazeiro do Norte, onde está a Universidade Federal do Cariri; como também nos municípios de Iguatu, Crateús, Sobral, Cedro, Quixadá, Russas, Quixeramobim, Tauá e Paracuru.
Representantes de centrais sindicais participaram dos atos em várias cidades do País e já começam a convocar uma greve geral para o dia 14 de junho, onde também se pretende protestar contra a reforma da Previdência.
Foto: Luiz Regadas