Ministros do STF se manifestam sobre ações de Dallagnol e procuradores da Lava Jato
O presidente do STF, Dias Toffoli, e o ministro Gilmar Mendes avaliam que medidas irão tomar contra o coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, após revelações da Folha e do The Intercept Brasil, onde o coordenador da Lava Jato incentivou procuradores de Brasília e Curitiba a investigar denúncias contra Dias Toffoli e a esposa em 2016.
O ministro do STF, Gilmar Mendes, defendeu que o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público apurem as novas revelações da Vaza Jato sobre Deltan Dallagnol. “Todos nós temos que nos debruçar sobre esse tema. O CNJ precisa. Os deveres éticos dos juízes, os deveres éticos do juiz, o que ele pode e não poder fazer. O CNMP, os órgãos de correição”, afirmou.
O ministro Marco Aurélio Mello classificou como “inconcebível” o fato de um procurador da República de primeira instância buscar investigar atividades desenvolvidas por ministros do STF.
O ministro Luiz Fux determinou, nesta quinta-feira, dia 1° de agosto, que o Ministério da Justiça, comandado por Sergio Moro, e a Polícia Federal preservem as provas encontradas com os suspeitos de terem invadido contas de autoridades do aplicativo de mensagens Telegram. Fux também determinou que cópia do inquérito seja remetida ao STF.