Crise no PSL envolvendo Bolsonaro e Bivar ganha desdobramentos nos grandes redutos eleitorais
A crise no PSL envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, vai ganhando novos contornos e gerando um futuro incerto nos maiores redutos eleitorais, como são os casos de São Paulo e Rio de Janeiro.
Os filhos de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) tentam uma solução para evitar que o pai deixe o partido e, assim, provoque uma debandada em massa de integrantes da sigla. Hoje, Eduardo e Flávio controlam, respectivamente, os diretórios do PSL em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O PSL é o partido com a maior fatia de dinheiro público entre todos os 32 registrados no Tribunal Superior Eleitoral. Para o próximo ano, somando os fundos partidário e eleitoral, o PSL pode ter em caixa R$ 350 milhões. Este valor leva em conta as estimativas de R$ 1 bilhão para o fundo partidário, e os R$ 2,5 bilhões propostos pelo governo para o fundo eleitoral.