Prejuízos na economia e meio ambiente avançam com manchas de óleo no litoral do Nordeste

  • 25/10/2019

images - 2019-10-25T055417.508

As vendas de pescado no litoral nordestino estão em baixa com quase dois meses de vazamento de óleo no mar. Lagosta e peixe lideram as perdas, pois caíram cerca de 70% nos últimos dias.
No Ceará, a última praia a registrar o aparecimento do óleo foi o Pontal de Maceió, em Fortim, no Litoral Leste. A praia de Canoa Quebrada, em Aracati, também já teve registro de contaminação na areia da praia.
E o Governo Federal continua enfrentando o problema como briga política, a exemplo do que aconteceu com as queimadas na Amazônia. Os prejuízos ficam para a economia e o meio ambiente da região.
A mais nova do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é querer culpar ONGs que defendem o meio ambiente pelo vazamento. Há alguns dias, a insinuação é que a culpa seria do Governo da Venezuela. Enquanto se fica na busca por culpados, as manchas de óleo avançam diante de um governo brasileiro inerte.
A reação da ONG Greenpeace foi imediata. Em nota, a entidade diz: “Enquanto o óleo continua atingindo as praias do Nordeste, o ministro Ricardo Salles nos ataca insinuando que seríamos os responsáveis por tal desastre ecológico. Trata-se, mais uma vez, de uma mentira para criar uma cortina de fumaça na tentativa de esconder a incapacidade de Salles em lidar com a situação”. O Greenpeace promete acionar o ministro do Meio Ambiente na Justiça.