Prejuízos na economia e meio ambiente avançam com manchas de óleo no litoral do Nordeste
As vendas de pescado no litoral nordestino estão em baixa com quase dois meses de vazamento de óleo no mar. Lagosta e peixe lideram as perdas, pois caíram cerca de 70% nos últimos dias.
No Ceará, a última praia a registrar o aparecimento do óleo foi o Pontal de Maceió, em Fortim, no Litoral Leste. A praia de Canoa Quebrada, em Aracati, também já teve registro de contaminação na areia da praia.
E o Governo Federal continua enfrentando o problema como briga política, a exemplo do que aconteceu com as queimadas na Amazônia. Os prejuízos ficam para a economia e o meio ambiente da região.
A mais nova do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é querer culpar ONGs que defendem o meio ambiente pelo vazamento. Há alguns dias, a insinuação é que a culpa seria do Governo da Venezuela. Enquanto se fica na busca por culpados, as manchas de óleo avançam diante de um governo brasileiro inerte.
A reação da ONG Greenpeace foi imediata. Em nota, a entidade diz: “Enquanto o óleo continua atingindo as praias do Nordeste, o ministro Ricardo Salles nos ataca insinuando que seríamos os responsáveis por tal desastre ecológico. Trata-se, mais uma vez, de uma mentira para criar uma cortina de fumaça na tentativa de esconder a incapacidade de Salles em lidar com a situação”. O Greenpeace promete acionar o ministro do Meio Ambiente na Justiça.