Apoiadores da oposição na Venezuela desocupam embaixada do País em Brasília
A invasão da Embaixada da Venezuela, em Brasília, foi o fato político da quarta-feira, dia 13 de novembro, no Brasil. Depois de idas e vindas do Governo brasileiro em reconhecer a invasão, os apoiadores de Juan Guaidó, reconhecido por Jair Bolsonaro como presidente da Venezuela, aceitaram se retirar “de forma voluntária” da embaixada, que abriga funcionários ainda fiéis ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, que tem o reconhecimento das organizações internacionais.
O Gabinete de Segurança Institucional afirmou que Bolsonaro “jamais tomou conhecimento e, muito menos, incentivou a invasão da embaixada da Venezuela por partidários” de Guaidó.
Um apoio do governo brasileiro a invasão poderia deixar diplomatas brasileiros, em Caracas, numa situação de risco. A preocupação era que a segurança no exterior poderia ficar comprometida.
Ainda pela manhã, o filho de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, chegou a manifestar, através de redes sociais, apoio ao grupo que invadiu a Embaixada da Venezuela no Brasil. Mais uma vez, o ato de Eduardo Bolsonaro teve repercussão negativa no meio diplomático.