Evo Morales renuncia e Bolívia vive clima de guerra civil
O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, renunciou ao cargo de presidente após 13 anos no poder e denunciou pelo Twitter que um policial anunciou ter um mandado de prisão para prendê-lo. Morales classificou a ação como ilegal. O México ofereceu asilo a ele.
A Bolívia virou palco de uma série de incêndios, saques e ataques a residências, incluindo a do próprio ex-governante. A capital La Paz e as cidades de El Alto e Cochabamba, entre outras das maiores do país, registram vários desses casos.
Militares já vinham em movimento para intervir no comando do País. María Eugenia Choque Quispe, que presidia o Tribunal Superior Eleitoral da Bolívia, foi presa após renunciar ao cargo, o vice Álvaro Linera e os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados renunciaram após duas semanas de protestos e uma onda de violência contra aliados do governo.