PF pede prisão de Dilma Rousseff, mas ministro do STF, Edson Fachin, nega
A Polícia Federal pediu a prisão temporária da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em inquérito que apura se a JBS fez, a pedido do PT, doações ilícitas de R$ 40 milhões a aliados dela nas eleições de 2014. A medida, no entanto, foi negada pelo ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal).
A representação foi enviada à corte, em 26 de junho, pelo delegado Bernardo Guidali Amaral. Ele também requereu as prisões temporárias (de cinco dias, renováveis) do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, do ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Vital do Rêgo, dos ex-senadores Eunício Oliveira (MDB-CE) e Valdir Raupp (MDB-RO), e mais cinco pessoas.
Pelas redes sociais, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, acusou o ministro da Justiça, Sérgio Moro, de usar a Polícia Federal “descaradamente” em pedido de prisão de Dilma Rousseff. Para Gleisi, Sérgio Moro usou “a PF para tentar criar escândalo e encobrir os crimes da família Bolsonaro no caso Marielle/Anderson”.