Queda da prisão em segunda instância no STF faz defesa de Lula pedir soltura imediata do ex-presidente
O Supremo Tribunal Federal decidiu por seis votos contra cinco que uma sentença criminal somente pode ser executada após o fim de todos os recursos possíveis. Assim, cai a obrigação da prisão em segunda instância. O voto decisivo foi do presidente do STF, Dias Toffoli. O julgamento do Supremo Tribunal Federal altera um entendimento adotado em 2016.
Agora, os réus poderão aguardar em liberdade até o esgotamento de todos os recursos judiciais, o chamado trânsito em julgado do processo. A decisão beneficia o ex-presidente Lula, que aguarda um recurso da sua prisão no STF.
Os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, que defendem o petista, preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, vão pedir já nesta sexta-feira, dia 8 de novembro, a soltura imediata do petista depois da decisão do STF.