Maia avalia que resposta de Paulo Guedes à crise econômica não trará nenhum resultado a curto prazo
A crise instalada pela briga no preço do petróleo e o aumento de casos de coronavírus em todo o mundo têm provocado queda nas bolsas de vários países. No Brasil, a situação não é diferente. Nesta quinta-feira, dia 12 de março, o Ibovespa fechou o dia com queda de 14,78%, no menor patamar desde junho de 2018. Foi a pior performance desde 10 setembro de 1998, ano marcado pela crise financeira russa.
O pior é que o ministro da Economia, Paulo Guedes, parece não mostrar a reação esperada pelo mercado. A confiança nas soluções propostas por ele, só diminui. Chamou a atenção a reação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, após reunião com Paulo Guedes e líderes partidários na Casa, na quarta-feira, dia 11, a fim de apontar saídas para a crise econômica no País. “Guedes não tinha uma coisa organizada ou não quis falar. Se olhar os projetos, tem pouca coisa que impacte a agenda de curto prazo ou quase nada…o que preocupou os parlamentares é que certamente teremos impacto de curto prazo e que essas reformas de médio e longo prazo não vão resolver. Temos uma crise de pandemia de um vírus que começa a crescer no Brasil. O que incomodou os parlamentares é que não sentimos e não vimos, se ele não podia falar ou se ainda não organizou, as soluções para os problemas de curto prazo, como nos setores da aviação civil e de serviços”, disse Rodrigo Maia.
