Morte de Gustavo Bebianno gera especulações sobre material que o ex-ministro teria deixado gravado
A morte de infarto fulminante do ex-ministro de Bolsonaro, Gustavo Bebianno, neste sábado, dia 14 de março, gera muitas especulações sobre informações que o então pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro teria sobre a campanha presidencial do ano passado, relação de Bolsonaro com o PSL e as desavenças da família Bolsonaro.
Gustavo Bebianno foi um dos homens de confiança de Bolsonaro. Coordenou a campanha do atual presidente da República, mas foi demitido do cargo após desavenças públicas com o filho de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro. Ele permaneceu no cargo de secretário-geral da Presidência por apenas um mês e 18 dias, protagonizando a primeira crise do governo, sobre o caso das candidatas laranjas do PSL.
Filiado ao PSDB do Rio de Janeiro, Gustavo Bebianno se dizia ameaçado. Em entrevistas, falava ter material gravado fora do Brasil contra Jair Bolsonaro. “Não tenho medo do Bolsonaro. Meu material está guardado fora do Brasil”, disse Bebianno sobre as ameaças que sofria, depois de ter rompido com o Presidente.
Em Brasília, também circula a informação que Bebianno teria escrito cartas para serem abertas caso sofresse algum atentado.
É esperar os desdobramentos da morte do ex-ministro.