Autoridades da saúde têm dificuldades para comprar novos respiradores artificiais
Governadores tentam a todo custo suprir o sistema de saúde com mais respiradores artificiais, que são equipamentos imprescindíveis para os pacientes com coronavírus que precisam de internamento em UTIs. A China é o principal importador do equipamento. A demanda por novos pedidos vem de vários países. Em meio ao avanço da pandemia, a China cancelou a venda de 600 respiradores que haviam sido adquiridos pelos estados do Nordeste, incluindo o Ceará, por meio de um consórcio entre os estados da Região.
A carga, segundo reportagem da Folha de S. Paulo, ficou retida no aeroporto de Miami (EUA), onde já estava aguardando conexão para ser transportada para o Brasil. A carga de respiradores está avaliada em R$ 42 milhões. O dinheiro, porém, não chegou a ser repassado pelo consórcio.
A empresa responsável pela carga, que não teve o seu nome revelado, teria dito, ainda, que o material seria destinado a outro país. A desconfiança, porém, é que os respiradores sejam utilizados pelos EUA, país que hoje é o principal foco de infecção.
