Empresas cearenses reclamam de exigências do Governo Federal para ter acesso a crédito para pagar salários
Durante o período de quarentena, o Governo Federal criou o Programa Emergencial de Suporte a Empregos, que oferece uma linha de financiamento para bancar a folha de pagamento de pequenas e médias empresas. No Ceará, as empresas, no entanto, reclamam do excesso de exigências para ter acesso ao crédito. Até a primeira quinzena de maio, apenas 940 empresas cearenses já tinham recebido R$ 25 milhões em recursos, beneficiando 20,9 mil trabalhadores, segundo indica o monitoramento realizado pelo Banco Central.
Os setores da atividade econômica do Ceará beneficiados com a medida incluem o de serviços, que mais tem utilizado o financiamento disponível para folha de pagamento, com 246 empresas; saúde, saneamento e educação, com 143; mídia e lazer, com 128 empresas; construção madeira e móveis, com 104; e têxtil e couros, com 60.
O número de empresas que tiveram acesso ao crédito é pequeno. Para se ter uma ideia, apenas o segmento de bares e restaurantes no Ceará soma 20 mil empresas, enquanto apenas 246 foram beneficiadas em todo o setor de serviços.
