Justiça do Rio nega prisão domiciliar para Queiroz. Advogado da família Bolsonaro pode ser o próximo a ser preso

  • 20/06/2020

A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, para que ele fosse transferido para prisão domiciliar. O advogado Paulo Emílio Catta Preta, que representa Queiroz, havia pedido a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar citando um tratamento contra um câncer no intestino, uma cirurgia de próstata feita há dois meses e o risco de contágio por ele estar no grupo de risco em meio à pandemia do novo coronavírus. Assim, Fabrício Queiroz continuará no presídio Bangu 8.

E a situação do advogado criminalista Frederick Wassef, que defende Flávio Bolsonaro, também não é das melhores. Aliados do senador defendem a saída de Wassef do caso, já que Fabrício Queiroz estava escondido na casa dele. Outros advogados que estão no caso alertam que o Ministério Público pode pedir a prisão de Wassef a qualquer momento e que, por isso, é necessário o afastamento imediato.

No pedido de prisão de Fabrício Queiroz, o MP do Rio aponta elos financeiros dele com o senador Flávio Bolsonaro. O ex-assessor pode ter sido o responsável por até R$ 286,6 mil reais de pagamentos e transferências em espécie para cobrir despesas de Flávio Bolsonaro e de sua mulher, Fernanda Antunes. As despesas pagas por Queiroz não estão declaradas nas contas do casal.