Rodrigo Maia defende que auxílio emergencial seja prorrogado no valor de R$ 600 reais
O movimento Renda Básica que Queremos, que reúne 163 organizações da sociedade civil, lançou uma campanha para pressionar senadores e deputados a prorrogarem o auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro deste ano, quando termina o estado de calamidade pública decretado durante a pandemia da Covid-19.
A prorrogação tem o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. “O Governo Federal não pode esperar mais para prorrogar o auxílio. A ajuda é urgente e é agora”, cobrou Maia, que enfatizou que a sua posição é acompanhada pela maioria dos deputados. O deputado carioca defendeu, no entanto, a prorrogação por mais dois ou três meses no valor de R$ 600, ao contrário de Paulo Guedes que quer reduzir o valor à metade das próximas parcelas. A despesa mensal do auxílio está em R$ 51,5 bilhões.
O prolongamento do auxílio emergencial passa por negociações no Congresso Nacional. A proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, de conceder mais duas parcelas de R$ 300 foi considerada insuficiente por parlamentares por causa do avanço da contaminação da doença pelo País, inclusive no interior. O presidente Jair Bolsonaro também resiste a ideia de manter o valor da prorrogação do auxílio em R$ 600.