Ministro Gilmar Mendes não recua e volta a criticar ineficácia de militares à frente da Saúde no combate a pandemia da Covid-19
O ministro Gilmar Mendes, do STF, voltou a criticar, nesta terça-feira, dia 14 de julho, o envolvimento das Forças Armadas na gestão da saúde pública do país. Desde que assumiu o comando do Ministério da Saúde como interino, o General Eduardo Pazzuelo encheu a pasta de militares em substituição a técnicos e médicos na elaboração de políticas públicas no enfrentamento à pandemia do coronavírus. A troca resultou em um desastre na condução do combate à Covid-19. E as críticas vêm de todos os lados diante da ineficácia do Ministério. Não é a toa que, após as críticas de Gilmar Mendes, cresceu a pressão no Planalto para que o General Pazzuelo deixe a interinidade da pasta e retorne às suas funções no Exército.
Apesar da reação do Governo Federal às críticas de Gilmar Mendes, o ministro do STF não recuou sobre a declaração de que o Exército pode estar se associando a um genocídio por ter integrantes nos principais cargos do Ministério da Saúde durante a pandemia do novo coronavírus.
Enquanto isso, o Brasil teve contabilizadas nas últimas 24 horas 1.341 novas mortes provocadas pelo novo coronavírus, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa, nesta terça-feira, dia 14 de julho. Foi o dia com maior registro de óbitos em três semanas. O total de vítimas da Covid-19 chegou agora a 74.262 em todo o país. Também foram contabilizados de ontem para hoje mais 43.245 casos da doença, o que faz o acumulado de infectados chegar a 1.931.204.
