Queiroz vai para a prisão domiciliar e agora se espera o aparecimento da esposa Márcia
O policial militar aposentado Fabrício Queiroz deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira, dia 10 de julho, para cumprir prisão domiciliar. Ele irá para sua casa na Taquara, zona oeste da cidade.
O ex-assessor estava preso preventivamente desde o dia 18 de junho, no âmbito de investigação sobre a prática de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
O presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, atendeu pedido da defesa e concordou com a transferência de Queiroz para a prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica e restrição de comunicação. A medida se estende à esposa de Queiroz, Márcia Oliveira, que tinha prisão preventiva decretada mas ainda está foragida. Deve voltar pra casa a qualquer momento.
Estranho é que a decisão do presidente do STJ, João Noronha, de conceder prisão domiciliar a Queiroz e a Márcia contraria os próprios posicionamentos dele em julgamentos anteriores com o mesmo teor. Noronha, na verdade, trabalha para ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro a uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
Mas pegou mal a liberação de Queiroz entre os outros ministros do STJ, que não descartam rever o relaxamento da prisão de Queiroz e da mulher no início de agosto, após o recesso do Judiciário em julho.
