Reforma tributária apresentada por Paulo Guedes ao Congresso pode gerar aumento de impostos, avaliam os especialistas
O ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou esta semana ao Congresso Nacional, em Brasília, uma primeira parte da reforma tributária. Basicamente, esta primeira parte trata apenas de trocar os impostos PIS e Confins por nova contribuição social eleva carga tributária, dizem especialistas. A criação de uma nova CPMF está de fora, por enquanto, da proposta enviada pelo Governo, após a má repercussão entre os parlamentares.
Em relação ao que já foi enviado, a proposta de reforma tributária atinge mais os setores de prestação de serviços, como escolas, cabeleireiros, advogados e dentistas. As empresas menores e setores de serviços ou que tenham a maior parte dos custos com mão de obra devem sofrer mais.
Na prática, Paulo Guedes propõe a troca do PIS e da Cofins por uma nova contribuição, a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), que tem alíquotas maiores. O PIS e a Cofins somados têm alíquotas que variam de 3,65% a 9,25%. A CBS será de 12%.
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