Equipe econômica de Paulo Guedes sofre mais duas “baixas”. O próprio ministro classifica a situação como “debandada”
Depois das recentes saídas de Mansueto Almeida, secretário do Tesouro Nacional; Caio Megale, da diretoria de programas da Secretaria Especial da Fazenda; e Rubem Novaes, do Banco do Brasil; a equipe econômica do Governo Bolsonaro, comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, sofreu mais duas “baixas”, nesta terça-feira, dia 11 de agosto. “Se me perguntarem se houve uma debandada hoje, houve”, disse Guedes.
Dois secretários especiais pediram demissão. Salim Mattar (Desestatização) e Paulo Uebel (Desburocratização) decidiram deixar o governo de Jair Bolsonaro. Salim era o responsável pelas privatizações e Uebel pela reforma administrativa.
Os motivos oficiais da saída dos dois secretários não foram revelados, mas nos bastidores políticos em Brasília se especula que os dois assessores de Guedes não estariam satisfeitos com os rumos econômicos tomados pelo Governo durante a pandemia do coronavírus. Ao contrário do que pensa Paulo Guedes e membros da equipe econômica, o presidente Jair Bolsonaro tenta esticar o pagamento do auxílio emergencial com vistas a melhorar sua aprovação junto ao eleitorado mais pobre, principalmente, no Nordeste. Os primeiros meses do pagamento do benefício deram “fôlego” a Bolsonaro nas últimas pesquisas de opinião.
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