Governo Federal quer que as empresas possam ter até 50% dos empregados com contrato por hora
A última reforma trabalhista aprovada no governo do ex-presidente Michel Temer, prometia gerar empregos e não teve nenhum impacto positivo no mercado de trabalho. Agora, o presidente Jair Bolsonaro aparece com uma proposta que pode vir a precarizar ainda mais as regras trabalhistas, com salários pagos por hora e não mais fixados em valores mensais. A ideia é a base do projeto da carteira de trabalho verde-amarela.
O Governo Federal quer que as empresas possam ter até 50% dos empregados com contrato por hora, como forma de criar novos postos de trabalho. O projeto que deve ser enviado ao Congresso prevê uma implantação gradual: no primeiro ano, as empresas poderiam ter 10% dos empregados contratados pelo regime de pagamento por hora trabalhada. No segundo ano, 20% e, no terceiro, 30%.
Especialistas dizem que a medida pode criar empregos, mas causar a demissão dos trabalhadores atuais, porque os outros seriam mais baratos.
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