Setor do agronegócio pressiona Governo Federal para tomar providências contra queimada na Amazônia e Pantanal
O negacionismo do Governo Bolsonaro de que não há queimadas e desmatamento na Amazônia e agora em larga escala no Pantanal fez com que o setor do agronegócio brasileiro alertasse as autoridades para os prejuízos com as exportações.
Países europeus dizem que o aumento do desmatamento dificulta compras de produtos do Brasil, responsáveis por cerca de 10% do que o agronegócio brasileiro faturou com exportações neste ano, de janeiro a agosto.
Alemanha, Dinamarca, França, Itália, Holanda, Noruega, Reino Unido e Bélgica, que assinaram carta ao governo brasileiro criticando “altas taxas” de “desflorestamento”, compraram US$ 6,77 bilhões em produtos agropecuários do Brasil no período, o equivalente a 9,71% do que o setor vendeu ao exterior (US$ 69,6 bilhões).
Um levantamento do Observatório do Clima concluiu que o Ministério do Meio Ambiente não gastou nem 1% do dinheiro destinado a programas de preservação.
Questionado sobre o problema, nesta quarta-feira, dia 16 de setembro, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro falou que existem “críticas desproporcionais” sobre as queimadas no Pantanal e na Amazônia. E, assim, continua negando a devastação do meio ambiente.