Ceará deve receber 1 milhão e 700 mil de doses da vacina contra Covid-19 no primeiro semestre de 2021

  • 16/12/2020

O governador do Ceará, Camilo Santana, anunciou nesta quarta-feira, dia 16 de dezembro, que o Ceará vai receber 1 milhão e 700 mil de doses da vacina contra Covid-19 no primeiro semestre de 2021. A informação foi divulgada após Camilo participar da cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina, apresentado pelo Governo Federal no Palácio do Planalto, em Brasília.

O chefe do Executivo estadual destacou o compromisso do Ministério da Saúde de utilizar a vacina tão logo esta seja certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Camilo participou nos últimos dias de reuniões em Brasília e São Paulo, com o Ministério da Saúde, Governo de São Paulo e Instituto Butantan, para articular a aquisição de imunizantes para o Ceará.

“O Ministério já garantiu que, independente de ser a vacina do Butantã, a de Oxford ou a da Pfizer, qualquer uma delas que seja certificada será a vacina iniciada para aplicação nos brasileiros, inclusive no Ceará”, afirmou.

De acordo com o plano federal, estão garantidas 300 milhões de doses de imunizantes, adquiridos por meio de acordos com laboratórios. Contudo, até o momento, nenhuma vacina está registrada e licenciada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A vacinação contra o novo coronavírus no Brasil prevê quatro grupos prioritários, somando o total de 50 milhões de pessoas. Os primeiros a receber a aplicação da vacina em duas doses serão trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com doenças crônicas, professores, forças de segurança e funcionários do sistema prisional. Ao todo, serão 108,3 milhões de doses para os primeiros grupos em caráter prioritário.

Ao apresentar informações do plano, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o Brasil é protagonista na fabricação de vacinas e criticou as cobranças por agilidade na aquisição de imunizantes. “Nós somos os maiores fabricantes de vacinas da América Latina. Para quê essa ansiedade, essa angústia?”, disse. “Hoje, é o plano macro. Amanhã, estaremos definindo com o Ministério da Defesa a ida aos estados e vamos trabalhar para os planos estaduais rapidamente. Tudo isso custeado pelo SUS”, completou Pazuello.