STJ determina prisão domiciliar para Crivella e Bolsonaro se mantém em silêncio sobre prisão do aliado
Menos de 24 horas depois de ser preso, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi colocado em prisão domiciliar com uso de tornozeleira após decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins. Crivella foi preso a nove dias de deixar o cargo ao ser acusado de liderar um QG da Propina dentro da prefeitura carioca.
Durante toda a terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro se manteve em silêncio sobre a prisão do aliado. Bolsonaro tentou reeleger Crivella no Rio de Janeiro sem sucesso. Será difícil evitar o desgaste com a narrativa de mais uma derrota do chefe do Executivo federal. Depois da prisão, a internet ficou repleta de fotos e vídeos de Bolsonaro ao lado do prefeito. O vídeo mais compartilhado foi a do presidente dançando com Crivella em um culto no Rio de Janeiro.
Dois dos três filhos políticos do presidente migraram para o Republicanos, partido de Marcelo Crivella: o senador Flávio Bolsonaro (RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (RJ). Agora, a ordem é se afastar de mais um escândalo de corrupção. “Para o governo não tem impacto nenhum. Não tem nada a ver com a gente”, disse o vice-presidente Hamilton Mourão.
