TCU dá prazo para que Eduardo Pazuello dê explicações sobre gastos do Governo Federal com Cloroquina
O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou ilegalidade no uso de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para o fornecimento de cloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19 e deu cinco dias para o Ministério da Saúde apresentar explicações sobre os gastos com um remédio cientificamente sem eficácia no enfrentamento da pandemia.
O ministro Eduardo Pazuello precisa justificar a distribuição do medicamento Cloroquina, que não possui eficácia comprovada contra a Covid-19, com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes atendidos em hospitais públicos.
O TCU também cobra explicações sobre quem foi responsável pelo aplicativo TrateCov, que, antes de sair do ar, receitava o medicamento e outros sem comprovação indiscriminadamente.
O Ministério da Saúde gastou em média R$ 4.200 com passagens aéreas e diárias de cada um dos médicos que enviou a Manaus para fazer rondas em UBSs e incentivar os profissionais de saúde a utilizar remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19, como cloroquina.
Convidada pela médica cearense Mayra Pinheiro, secretária colocada por Eduardo Pazuello para comandar as ações da pasta em Manaus, a força-tarefa agiu no dia 11 de janeiro na Capital amazonense.