Mercado financeiro reage a interferência de Bolsonaro na Petrobras, que já perdeu R$ 102,5 bilhões em valor de mercado
A ideia do presidente Jair Bolsonaro em interferir no comando da Petrobras, em demitir o antigo gestor Roberto Castello Branco e trocar pelo general Joaquim Silva e Luna, vem trazendo prejuízos a cada dia para a empresa. É uma resposta do mercado financeiro a Bolsonaro. A Petrobras perdeu R$ 74,246 bilhões em valor de mercado nesta segunda-feira, dia 22 de fevereiro, após forte queda de suas ações na Bolsa de Valores brasileira. Somado aos ceca de R$ 28,209 bilhões de desvalorização na última sexta-feira, dia 19, a queda da estatal já soma R$ 102,5 bilhões.
A Petrobras é de economia mista, com participação do Governo Federal e investidores nacionais e internacionais. Hoje, adota a política de preços de combustíveis de acordo com o movimento do mercado internacional. A intervenção do Governo Bolsonaro na política de preços não é bem vista pelos acionistas, que temem prejuízos.
Desde a campanha eleitoral, analistas e economistas do mercado financeiro mantiveram a convicção que a gestão de Jair Bolsonaro, endossada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, preservaria uma agenda mais liberal, se contrapondo aos governos petistas que o antecederam. Estão vendo agora que a história não é bem assim.
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