Vereadores de Fortaleza enfrentam dia de protestos de servidores contra reforma da Previdência
A Câmara Municipal de Fortaleza segue em dias agitados por conta do andamento das pautas da reforma da Previdência. Na manhã desta quarta-feira, dia 17 de fevereiro, servidores públicos municipais realizaram protesto em frente ao prédio do Legislativo e chegaram a impedir a entrada de vereadores para a sessão em plenário.
O Sindicato dos Servidores Municipais de Fortaleza (Sindfort) marcou presença na mobilização. Segundo a dirigente sindical Regina Cláudia, o projeto apresentado pelo prefeito Sarto Nogueira (PDT) à CMFor representa um “golpe” nos direitos dos servidores e será “pior que a reforma da Previdência de Bolsonaro”. Os manifestantes investiram em comparações entre Sarto e o presidente.
No interior do Parlamento Municipal, a sessão seguiu normalmente. Contudo, com discursos mais amenos e cuidadosos diante dos protestos presenciados. O principal argumento de defesa da reforma é que, sem o município se adequar às novas regras previdenciárias aprovadas pelo Congresso Nacional, haverá déficit de R$ 330 milhões apenas em 2021.
A emenda à Lei Orgânica que altera a Previdência só deve voltar para a pauta da Câmara na próxima semana. Segundo o vereador Lúcio Bruno (PDT), “não há perigo da matéria ser votada na próxima segunda-feira, dia 22”, pois será o dia de reunião entre Sarto e servidores para negociações.
