Camilo Santana volta a cobrar esforço nas relações internacionais para aquisição de vacinas em reunião com o presidente do Senado Federal
A escassez de vacina no Brasil, em conjunto com o quase colapso da rede hospitalar no País, talvez seja a maior preocupação de governadores e prefeitos. O governador do Ceará, Camilo Santana, participou nesta quinta-feira, dia 11 de março, ao lado de outros quatro governadores, de audiência pública online com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e senadores que integram a Comissão Temporária da Covid-19. Durante três horas, os gestores estaduais e parlamentares avaliaram ações de enfrentamento à pandemia, incluindo a importância de o país ter novas estratégias para acelerar a aquisição da vacina contra o coronavírus.
“Reforcei a importância de termos uma coordenação nacional nesse enfrentamento à pandemia, principalmente em quatro pontos fundamentais: celeridade na aquisição e distribuição de vacina aos estados; credenciamento de novos leitos; financiamento da saúde e ações sociais para ajudar o povo brasileiro, como a aprovação do auxílio-emergencial”, disse Camilo Santana.
Enquanto isso, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se mostra cada vez mais perdido na condução do enfrentamento à pandemia. Nesta quinta-feira, ele reduziu pela quinta vez a previsão de vacinas para o País no mês de março. De 30 milhões de doses, Pazuello diz que o País vai dispor “de 22 a 25 milhões”. Ainda resolveu negar a situação de colapso na rede hospitalar. “Não colapsou, nem vai colapsar”, afirmou o ministro da Saúde, indo de encontro ao dizem secretários de Saúde, prefeitos e governadores ao redor do Brasil. O presidente Jair Bolsonaro não fica atrás. Voltou hoje a criticar o toque de recolher e as restrições de circulação implantadas nos estados. O Brasil caminha para 300 mil mortos até o fim de março. “Até quando nós podemos aguentar essa irresponsabilidade do lockdown? Estou preocupado com vidas, sim”, afirmou o presidente. Tá se vendo!