Decisão do ministro Edson Fachin torna Lula elegível e coloca ex-presidente de volta ao jogo político
A tarde desta segunda-feira, dia 8 de março, marca o retorno do ex-presidente Lula, do PT, ao tabuleiro político nacional. Uma decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou todas as condenações de Lula pela Justiça Federal do Paraná no âmbito da Operação Lava Jato. Com a decisão, que ainda será avaliada pelo plenário do STF, Lula recupera seus direitos políticos e pode se candidatar a presidente em 2022.
A decisão de Fachin anula as sentenças do triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia, além de uma denúncia do terreno da Odebrecht para Instituto Lula contra o ex-presidente.
A possibilidade de Lula poder ser candidato à Presidência da República em 2022 incendeia o cenário político, diante da crescente rejeição ao atual governo do presidente Jair Bolsonaro.
Outra fato é que a decisão de Fachin expõe ainda mais a parcialidade no tratamento de Lula pelo ex-juiz Sergio Moro. Só para citar, o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse no Twitter: “Minha maior dúvida é se a decisão monocrática foi para absolver Lula ou Moro. Lula pode até merecer absolvição. Moro, jamais”, escreveu.
