Maior desafio no País continua sendo cumprir a promessa de entrega das vacinas. Ministro da Saúde reduziu mais uma vez a previsão para mês de abril

  • 01/04/2021

Uma das maiores dificuldades que o Ministério da Saúde tem enfrentado é fazer cumprir o calendário, que anuncia na mídia e redes sociais, de entrega de novas vacinas contra a Covid-19. Nesta quarta-feira, dia 31 de março, em audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a previsão para o mês de abril é distribuir 25,5 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus. O quantitativo é quase a metade do previsto anteriormente.

Um levantamento feito pelo Portal UOL mostrou que cerca de seis em cada dez doses de vacinas contra a Covid-19 distribuídas pelo Ministério da Saúde já foram aplicadas, mas há dificuldades em alguns estados de logística, cadastro e distribuição das doses. Segundo especialistas, a irregularidade na entrega do imunizante faz com que a campanha seja constantemente paralisada em algumas localidades, principalmente, no intervalo entre a primeira e segunda doses.

Definitivamente, o Governo Bolsonaro não tem cumprido o cronograma de entrega de vacinas prometido. E, por enquanto, continuamos colhendo números absurdos de casos e mortes por Covid-19. Nas últimas 24 horas, foram 3.950 óbitos pela doença no País e 89.200 novos casos pelos estados.

Em tempo: para os que ainda acham que o vermífugo Ivermectina é um “santo remédio” para a Covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a recomendar, nesta quarta-feira, dia 31 de março, que o remédio não seja utilizado no tratamento de pacientes com coronavírus, independentemente do nível de gravidade ou da duração dos sintomas. Nada melhor que seguir a Ciência, em detrimento do curandeirismo.