STF mantém determinação para instalação de CPI da Covid. Dois senadores cearenses integram a comissão
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira, dia 14 de abril, por 10 votos contra 1, manter a liminar concedida pelo ministro Luís Roberto Barroso que determina a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. Com isso, os trabalhos seguem normalmente no Legislativo. Na terça-feira passada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM) oficializou a abertura investigará ações e omissões do governo federal diante da pandemia da Covid-19. Também serão fiscalizados os recursos da União repassados a estados e municípios.
Os nomes que vão integrar a comissão já foram indicados pelas lideranças do Senado. Ao todo, são 11 titulares e sete suplentes para representar cada um dos seis blocos. Os titulares são: Eduardo Braga (MDB-AM),
Renan Calheiros (MDB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI), Otto Alencar (PSD-BA), Omar Aziz (PSD-AM), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Eduardo Girão (Podemos-CE), ambos na foto; Humberto Costa (PT-PE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Marcos Rogério (DEM-RO) e Jorginho Mello (PL-SC).
A CPI da Covid será composta majoritariamente por senadores independentes ou de oposição ao governo Jair Bolsonaro. Isso deve gerar dores de cabeça ao Palácio do Planalto diante da análise de omissões do Governo Federal no combate à pandemia do coronavírus. Entre os fatos a serem analisados, os problemas no fornecimento de oxigênio e insumos para os estados, demora na compra das vacinas, suspensão na habilitação de leitos de UTI e imposição de protocolos para uso de tratamento precoce com remédios ineficazes contra a Covid-19.
Entre os convocados para depor na CPI já são cotados como certos o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ex-ministro Eduardo Pazuello.
