Após idas e vindas, diretora da Precisa Medicamentos tem depoimento remarcado para esta quarta-feira na CPI da Covid
A CPI da Covid recebeu para depor, nesta terça-feira, dia 13 de julho, a diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades. A sessão começou pela manhã e foi logo marcada por tensões, visto que Emanuela obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de não produzir provas contra si, e assim se negou a responder as perguntas dos senadores.
Após a comissão recorrer da decisão do ministro Luiz Fux, a oitiva foi retomada à noite, mas a depoente alegou cansaço e o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD), remarcou o depoimento para esta quarta-feira, dia 14.
A Precisa Medicamentos entrou no inquérito após a denúncia de irregularidades nas negociações com o Ministério da Saúde para aquisição de doses da vacina indiana Covaxin.
Depois das tensões da sessão com Emanuele, a CPI encaminhou junto ao STF o aval para agir contra o silêncio de depoentes que forem ao Senado Federal. Fux acolheu os embargos da comissão e defendeu que nenhum direito é absoluto, cabendo à CPI avaliar se o depoente abusa da prerrogativa ou não. Além disso, as quebras de sigilo de alvos do inquérito seguem mantidas.