Reforçado por denúncias de corrupção na compra de vacinas, superpedido de impeachment de Bolsonaro é entregue na Câmara Federal

  • 01/07/2021

Reforçado pelas novas denúncias de corrupção na compra de vacinas contra a Covid-19 pelo Governo Federal, o superpedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro foi protocolado nesta quarta-feira, dia 30 de junho, na Câmara dos Deputados, em Brasília. O objetivo é unificar os argumentos dos mais de 120 pedidos de impeachment já apresentados ao presidente da Câmara, Arthur Lira, apontando 23 tipos de acusações. Lira se antecipou ao dizer que não irá acatar o novo pedido, mas certamente vai sofrer novas pressões com as manifestações populares marcadas para este sábado, dia 3 de julho, em mais de 170 cidades brasileiras pedindo um “Fora Bolsonaro”.

O superpedido de impeachment foi assinado por legendas como PT, Psol, PSB, PDT e PCdoB. Também assinaram entidades como a Central dos Movimentos Populares (CMP), a Frente Brasil Popular, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e a Coalizão Negra por Direitos, além de outros movimentos e políticos como os deputados federais Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP).

O Ministério Público Federal instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar as suspeitas de crime no contrato para compra da vacina indiana Covaxin assinado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, empresa intermediadora da Bharat Biotech. A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar a compra da Covaxin pelo governo Jair Bolsonaro.