Grupos se articulam para fortalecer pré-candidaturas à sucessão de Camilo Santana
O governador Camilo Santana (PT) já se prepara para sua reta final à frente do Governo do Ceará. Em 2022, o petista deverá ser lançado candidato ao Senado Federal, após oito anos de gestão que conta com boa aprovação popular, com direito a uma reeleição em primeiro turno com recorde de votos favoráveis. Diante deste cenário de mudança anunciada, grupos aliados de Camilo se articulam para fortalecer os nomes capazes de assumir a linha sucessória. As negociações passam pelo crivo dos irmãos Ciro e Cid Gomes, do PDT.
Ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT) aparece nos bastidores como um candidato ao cargo mais consolidado. Oito anos à frente da Capital, capacidade de diálogo e aprovação do eleitorado são fatores que o credenciam. Após temporada em São Paulo para estudos, o pedetista inclusive retorna ao Ceará e tem clara a agenda como pré-candidato.
Um dos quadros principais do secretariado de Camilo Santana ao longo dos últimos anos, o titular da Secretaria do Planejamento e Gestão, Mauro Filho (PDT), tem o nome defendido por parte dos governistas. Mauro também foi secretário da Fazenda no primeiro mandato de Camilo, responsável por decisões voltadas à gestão fiscal.
A presidência da Assembleia Legislativa é outro caminho comum de nomes sondados para assumir o Palácio da Abolição. Neste sentido, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT) tem a aceitação e bom trânsito que – colocam na lista de possíveis sucessores de Camilo na disputa eleitoral do próximo ano.
Por fora, o ex-vice-governador do Estado, Domingos Filho, tem se colocado como um possível nome dentro das possibilidades a serem discutidas pelo grupo político.
Na oposição, o deputado federal Capitão Wagner (PSL) se apresenta como o principal nome para concorrer ao Governo Estadual. E caminha para ser o nome do presidente Jair Bolsonaro no Ceará.