Ao completar 1.000 dias de governo, Bolsonaro reconhece crise e avisa que diesel vai continuar a subir
Em discurso no Palácio do Planalto ao completar 1.000 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro resolveu reconhecer as crises hídrica, econômica e de desemprego que atingem o País. Admitiu a inflação alta, a disparada no preço dos alimentos e dos combustíveis. Mas como é do seu costume, transferiu as responsabilidades. Ou seja, nunca reconhece a incompetência e inoperância do seu governo e da equipe econômica montada por ele, sob o comando do “superministro” Paulo Guedes.
Em relação aos combustíveis, Bolsonaro insinuou que a política de preços da Petrobras seria a responsável pelo valor alto da gasolina. De imediato, a própria empresa negou que o preço seja responsabilidade só dela. O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, negou que haverá mudança na política de preços da estatal e disse que tudo que excede R$ 2 reais na composição da gasolina vendida não é de responsabilidade da empresa.
Para completar, Jair Bolsonaro já adiantou. Nos próximos dias vem mais uma alta no preço do diesel. “Estamos há três meses sem reajustar o diesel. Vai ter um reajuste daqui a pouco. Não vai demorar. Agora, não posso fazer milagre”, declarou o presidente.
Resta saber o que pensam os caminhoneiros que dependem do combustível para continuar circulando.