Sem PT e PSOL, atos contra Bolsonaro foram esvaziados pelo País neste domingo
A ausência do PT e do PSOL esvaziou os atos contra o presidente Jair Bolsonaro pelo País, neste domingo, dia 12 de setembro. Puxado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelo Vem Pra Rua, as manifestações tiveram baixas adesões. Em São Paulo, os atos reuniram até presidenciáveis que tentam ser a terceira via para 2022, mas não fizeram frente à mobilização bolsonarista no feriado da Independência.
O PT se negou a participar dos protestos de domingo, porque uma das bandeiras do MBL era se posicionar contra a candidatura de Lula à Presidência da República. Os dirigentes petistas também reclamam que o MBL foi um dos principais articuladores da campanha vitoriosa de Bolsonaro em 2018. Hoje, se mostram arrependidos do que ajudaram a eleger.
Em Fortaleza, o ato contra Bolsonaro aconteceu na Praça Portugal, na Aldeota, e teve a participação de simpatizantes do PDT, PCdoB e PSB. Apesar da pouca adesão, os organizadores reforçaram a importância de firmar posição contra o atual presidente da República.
Para os próximos protestos, lideranças de centro-esquerda querem aproximação com o PT de Lula para reforçar as mobilizações. Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, afirma que há uma reunião prevista para a quarta-feira, dia 15, com cerca de 10 partidos e o tema principal é união contra o Governo Federal.