Viagem de Bolsonaro e comitiva aos EUA ainda gera mais desgastes com vacina e novos contaminados
Se já não bastassem os constrangimentos vividos por Jair Bolsonaro e sua comitiva na viagem aos EUA para a assembleia geral da ONU, além de um discurso desastroso que ainda repercute negativamente no exterior, os “prejuízos” continuam sendo colhidos. Um integrante do cerimonial da Presidência da República e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testaram positivo para o coronavírus e estão em quarentena. Nesta sexta-feira, dia 24 de setembro, foi a vez do filho do presidente Eduardo Bolsonaro também anunciar que foi contaminado na viagem e está com Covid-19.
Outros dois integrantes do Governo Federal, que não integraram a comitiva que foi aos Estados Unidos, também confirmaram hoje que foram diagnosticados com o coronavírus: a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o ministro da Advocacia-Geral da União, Bruno Bianco.
Para completar as “lambanças”, Bolsonaro afirmou em entrevista à revista Veja, que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, se vacinou nesta semana nos Estados Unidos. Michelle integrou a comitiva presidencial, o que, para políticos e infectologistas, só mostrou o desprezo da primeira-dama ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) que vem sendo implementado com tantas dificuldades no Brasil.
